Reminiscências de uma caminhante contumaz
Condomínio Mandala, Barra da Tijuca
Quadra das Ilhas, Quadra das Brisas; são cinco quadras ao todo. Desde que meus pais moraram na Quadra das Enseadas, há alguns anos, nunca deixei de achar curiosa essa subdivisão (e me incomodar um pouco com a falta de ousadia na escolha dos nomes). Enfim, esses são recortes do que diviso durante minhas rotineiras caminhadas entre os condomínios Novo Leblon e Mandala. E, sim, com a sempre renovada sensação de estar circulando entre os blocos das quadras residenciais de Brasília. No Mandala, em especial, é frequente me sentir como que caminhando por certas superquadras 100/300 da Asa Sul.
5 X Brasília
Sabedores de que uma recordação não tarda a ativar outras, vamos lá: nas cinco vezes em que moramos em Brasília, por períodos variáveis, entre 1975 e 1996, estes foram os nossos endereços (na exata sequência): SMU/QRO, 102 Norte, 209 Sul, SMU/QRO, 112 Sul e 103 Norte. Um conhecedor mediano da cidade não custaria a inferir por que, exatamente, residimos nessas áreas.
Poupo-lhes de mais elucubrações. Para que se compreenda a razão de parte de meus deslocamentos país afora e uma vez que eu só havia referido-me ao assunto nas entrelinhas (Marambaia, Forte São João, etc.), creio que caiba acrescentar: quando fomos a primeira vez para Brasília, na década de 1970, meu pai (hoje na reserva) era capitão (Exército/Cavalaria). Na última, coronel, voltando do comando de uma unidade militar em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
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