Como na Era Pré-Facebook

 

Ainda as notícias do clã

E, dessa feita, sobre dois de seus mais irrequietos integrantes

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Álbuns de família: Tiago, meu sobrinho, no auge de sua paixão por escalada. Thiago, meu primo, surfando na Indonésia

De um lado, Tiago L. de Paiva D. da Fonseca, meu sobrinho-afilhado – filho mais velho de minha única irmã. De outro, Thiago Di Gregorio Paiva, o filho mais novo do irmão de meu pai – meu primo de primeiro grau, portanto.
Com o espaço de mais ou menos quinze dias, entre um evento e outro, fiquei sabendo que meu primo, diretor de arte da BBDO Proximity, em Düsseldorf (onde mora, atualmente), faturava dois Leões de Prata no Festival de Publicidade de Cannes, e que meu sobrinho, recém-chegado em Santiago para o Start-up Chile, recebia, juntamente com colegas de faculdade, as boas-vindas de Luís Céspedes, Ministro de Economía, Fomento y Turismo, na cerimônia de abertura do programa, na Universidad de San Sebastián. É claro que vibrei. E exultei, quase tanto, com a notícia de que Tiago, não só já encontrara apartamento para morar, como já vinha deslocando-se para as reuniões de trabalho por meio de bicicleta.
Curioso o modo como, por eu estar fora do Facebook há meses – e por ainda ser um tanto reticente em relação ao WhatsApp – passei a receber (e, sobretudo, a curtir) as notícias referentes à minha família. Sensação de resgate de um certo sabor na comunicação que os excessos típicos das redes sociais já me tinham feito esquecer.

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Chile


Em tempo: Sobre o Start-up Chile, programa do qual meu sobrinho Tiago, estudante de Engenharia da Computação na PUCPR, participa com a UNiO, empresa criada com colegas de faculdade, reportagem publicada em 18/7, no jornal chileno La Tercera. 

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Em meio às vicissitudes

 

Alegrias, aqui e ali

 

Mudança de idade, posse de um presidente interino, duas novas frentes frias… muita água rolou desde o meu último post. Até a etapa brasileira do Circuito Mundial de Surf  (o Oi Rio Pro 2016), acabou deixando a Praia do Grumari para, no sábado passado, voltar ao seu local de origem, o Postinho, onde vimos sagrar-se campeão o havaiano John John Florence.
Entre interrogações sobre uma conjuntura até há pouco inimaginada e um punhado de planos inevitavelmente refeitos, sigo encontrando motivos para tocar com alegria minhas atividades cotidianas. Daí que escolha para arrematar este post duas imagens publicadas no meu Instagram e que de certa forma ilustram com que ânimo venho tocando os meus dias.

 

MNBA Por Adriana Paiva

Praia da Barra, domingo, 15 de maio: Orla movimentada com a volta do Oi Rio Pro ao Postinho.

Paço Imperial Adriana Paiva

Paço Imperial: Lá fora, no pátio, a escultura em taipa de pilão, da paulistana Elisa Bracher, integra a mostra “Anatomia da Flor”, que fica em cartaz até 29 de maio.

 

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Dias de ressaca

 

Sobrevivência no ‘Rio Olímpico’

 

Praia do Arpoador

Da mureta do Arpoador: O trecho interditado pela Defesa Civil na sexta-feira (29/4) continuava assim quando passei por lá na terça (3/5) pela manhã.

 

Os reflexos da frente fria que chegou ao Rio, há pouco mais de uma semana, ainda se fazem notar em vários pontos da orla. No Arpoador, depois que ondas de mais de 2.5 de altura tragaram a faixa de areia, atingindo o calçadão, a Defesa Civil decidiu interditar, no último dia 29, o trecho à beira-mar que vai do Posto 7 até a rampa de acesso à praia, localizada em frente ao Hotel Arpoador Inn.
Já na Barra da Tijuca, o mar agitado chegou a danificar a estrutura que estava sendo montada, no Posto 2, para o campeonato de surfe Oi Rio Pro  (que ocorre entre 10 e 21/5), fazendo com que o palco principal do evento tivesse que ser transferido para a Praia do Grumari.
Prevendo outras fortes ressacas ao longo do ano, o oceanógrafo David Zee divulgou, na semana passada, que apresentaria à Defesa Civil do Rio de Janeiro um plano de mapeamento, onde sugeriria a interdição das áreas mais vulneráveis à incidência de grandes ondas. Além das praias do Arpoador e da Barra, devem constar desse monitoramento diversos trechos de orla entre a Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, e a Pista Cláudio Coutinho, na Urca.

 

MNBA Por Adriana Paiva

Praia da Barra da Tijuca, feriado de 1° de maio: Quebra-mar é um dos pontos constantes do mapeamento de ressacas idealizado pelo oceanógrafo David Zee 

 

Ações preventivas

 

Quem vive no Rio e em outras cidades litorâneas certamente concorda que essas deveriam ser precauções habituais. O que mais comumente se observa, entretanto (aqui, como em outras regiões do país), é a ausência de um bem urdido plano de ações preventivas e tais cuidados só passarem a existir após a ocorrência de uma grande tragédia.
A tragédia da vez não poderia ter sido mais arrasadora no que tange à negligência e coincidências. No dia em que, na Grécia, era acesa a tocha olímpica, no Rio, cidade-sede da Olimpíada de 2016, recebíamos, aturdidos, a notícia de que um trecho da ciclovia Tim Maia – parte do alardeado legado olímpico — desabava na Avenida Niemeyer, ocasionando a morte de duas pessoas.

Creio que todos os que vibraram com a construção de uma ciclovia em área tão privilegiada jamais suporiam que uma obra costeira daquelas dimensões pudesse ter sido concebida sem que se previsse a ação de um fenômeno natural tão conhecido por aqueles que aqui vivem – exceto, conforme soubemos, pelo secretário municipal de Governo do Rio. Dado nosso extenso histórico de desacertos na área, deveríamos ter suspeitado.

Desde então, o que vinham sendo dias de forte ressaca, passaram a ser, também, de desencanto. No meu caso, que sempre me julguei uma carioca atípica, mas, que, há alguns anos, tenho tentado não mais viver às turras com a cidade onde nasci, de um pouco mais de desalento.

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Não cheguei a pedalar pela ciclovia Tim Maia, no trecho de São Conrado onde ocorreu o acidente. Mas fiz inúmeras fotos em minhas rotineiras passagens pela região. Uma delas, publiquei no Instagram, no dia 7 de fevereiro, poucas semanas após sua inauguração:

Ciclovia da Niemeyer

Dentro do carro, descendo a Avenida Niemeyer em direção ao Leblon. Lá fora, o guri, todo compenetrado, conduzindo sua bike pela recém-inaugurada ciclovia Tim Maia. Uma alegria ver tantas famílias pedalando por aí.

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Quarta-feira de sol no Rio de Janeiro

E o dia está para kitesurf

 

Kite surf - kitesurfe esporte esportes aquáticos Fotos Adriana Paiva

Praia do Pepê : Praticantes do esporte e banhistas em coexistência alegre e pacífica

O sol voltou a dar o ar da graça. Para alegria das dezenas de kitesurfistas que ontem salpicavam o mar e lotavam as areias da Praia do Pepê. Entre praticantes de longa data, turistas aprendizes e simples espectadores, havia gente de todo tipo por ali.
Se você tem vontade de se aventurar na modalidade esportiva e essa será sua primeira vez, saiba que é imprescindível passar por pelo menos duas aulas (os primeiros 30 minutos gratuitos e R$ 200 a aula à vera).
Afora isso, segundo Francisco Ferreira, o “Frajola”, proprietário da K08 Surf Club, uma das escolas que mantêm quiosque no local, saber nadar e ter entre 10 e 70 anos são as únicos pré-requisitos para partcipar das aulas.

Além desse trecho da Barra da Tijuca, que se estende por 200 metros, não há outra área no Rio de Janeiro em que a prática do kitesurf seja autorizada pela Prefeitura. Ou seja, se a ideia é viver uma nova experiência e se divertir de maneira segura, é ali mesmo que você deve começar.
E ainda que você não seja dado a tais ousadias, vale sentar na areia, muito limpa nesse trecho de praia, e observar o espetáculo das pipas colorindo o céu.

Kite Surf na Praia do Pepê

Escolas fornecem equipamento para prática do kitesurf em área autorizada pela Prefeitura do Rio

INFO

Aulas de kitesurf :

  • K08 Surf Club : (21) 2494 4869
  • Mormaii Kitepoint : (21) 8859 2112