Portugal | Eleições legislativas 2024

Exercendo nossos direitos como cidadãos portugueses

 
 

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Na imagem: Meu passaporte português e a correspondência vinda de Lisboa, contendo o envelope para remessa de volta com a cédula de votação assinalada, juntamente com a cópia do meu cartão de cidadão

 

Nossos boletins de voto foram entregues em casa, via CTT, a empresa de correios de Portugal, no início de março. No dia seguinte, já os remetíamos de volta a Lisboa, numa agência dos Correios, aqui, na Barra.
As eleições para a Assembleia da República, com a escolha de 230 deputados, acontecem em 10 de março.
A apuração dos votos provenientes dos chamados círculos da Europa e de fora da Europa deve ser finalizada no dia 20, quando o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciará o nome do novo primeiro-ministro.
O próximo pleito português será em 9 de junho, para a escolha de deputados que terão assento no Parlamento Europeu.

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Dos arquivos | Entre as muitas andanças, a família em primeiro lugar

Meu avô Edmundo, filho de portugueses vindos de Viseu e de MatosinhosTempos de EAV, sensibilidade artística herdada da minha mãe • Do Instagram, lembrando quando mamãe tinha aulas na EAV  •  Meu pai em 3 tempos: No Colégio Militar, na AMAN e condecorado pós-comando no MS •  Em Bsb: Expo com mamãe e Tiago • Ele, o brasiliense da famíliaEu, sannyasin aos 16 – e a fé dos que me educaram • Os irrequietos Thiago e Tiago • Os irmãos Antonio e Edmundo – papai e titio em início de carreira • Prima Marlene, primeira engenheira da Rede GloboNa Barra como em Bsb: Nossos endereços na capital federal • Pandemia com meus pais: recebendo notícias dos queridos, mundo afora • Aquela Brasília que aprendemos a amar • Mallu, a Border Collie, e sua chegada ao clãOs sobrinhos e um pouco da infância em Bsb • Dos stories, o nosso amor pelos petsCorrespondência afetiva e as amizades de toda uma vida • 

 
 
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Spotify | Junho / Julho 2023

  • Playlists novas e as mais tocadas no período
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>> Acht Eimer Hühnerherzen, Baleia Piloto, Birds Are Indie, Blondie, Bob Dylan, The Courettes, Depeche Mode, Gustavo Santaolalla, Hila Ruach, João Selva, Kill The Pain, Kyuso Nekokami, Mélanie Pain, Meskerem Mees, Naima Joris, Naragonia, Noiserv, Ólafur Arnalds, Resa Saffa Park, Roosbeef, Sigur Rós, The Smashing Pumpkins, Zaho de Sagazan…

 
 
 
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Abril iluminado II

Clã no Rio

Cristina e família direto de Caracas. Tiago, vindo de Curitiba. Todos aqui para a primeira etapa das celebrações referentes ao aniversário de minha sobrinha Luísa.

De volta à Venezuela

No final de 2021, minha irmã voltou a morar em Caracas. Na primeira vez em que foi residir na cidade, em 2003, meu cunhado havia ido para lá fazer um curso. Nessa época, minha irmã, que tem formação acadêmica em pedagogia, trabalhava em um instituto cultural, tendo como função, inclusive, a de lecionar português para estrangeiros. Ocupação que, a propósito, lhe rendeu boas amizades, como com a esposa de um diplomata que, mais tarde, viria a se tornar madrinha de Luísa, não nascida na época.

Agora, eles voltam para a cidade em função de um novo cargo assumido por meu cunhado, atualmente, trabalhando na ONU.

À maneira do que ocorreu na primeira vez, minha irmã volta a ter a oportunidade de descortinar um lado da Venezuela que poucos brasileiros conhecem.

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Na primeira foto, sobrevoo por Los Roques, arquipélago venezuelano no Mar das Caraíbas. Ao lado, Cayo Francisqui. Distante cerca de 10 minutos de barco da ilha principal, Gran Roque, a ilhota é opção para quem busca atividades como stand-up paddle e mergulho com snorkel. Abaixo: minha irmã no Parque de La Exotica Flora Tropical, em San Felipe, junto ao Hotel Antigua Misión. Ao lado, Colônia Tovar. cidade fundada por imigrantes alemães, a 60 km de Caracas; Mallu, a border collie da minha sobrinha, no Hotel Klein Dorf, destino dog friendly

Entre 2003 e 2005, minha irmã morava em La Castellana, área nobre da capital venezuelana. Agora, não muito distante de lá, em um condomínio repleto de estrangeiros.

Na noite do domingo de Páscoa, minha mãe embarcou para Caracas na companhia de filha, neta e genro, para participar da segunda etapa das comemorações do niver de Luisa (e para assistir à sua estreia no teatro). Ela já havia estado no país em outras duas ocasiões, quando da primeira vez em que a Cristina morou lá.

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A caminho de casa: Vizinhança de minha irmã. Na placa, La Castellana, seu antigo bairro e onde ficam o colégio de Luisa e o parcão frequentado por Mallu. Ao lado, ela pronta para ir com a Cristina pegar minha sobrinha na escola

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Vida noturna e opções gastronômicas: Restaurante Bambú Altamira, especializado em culinária oriental. Comemoração de aniversário no Hard Rock Cafe. Localizada em Los Palos Grandes, bairro de agitada vida noturna, filial do restaurante americano reabriu no início do ano. Restaurante Segundo Muelle, representante da cozinha peruana, com filiais, também, na Espanha e em Portugal. Registros feitos por minha irmã

Mais Caracas

Trasnocho Cultural

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Fundación Trasnocho Cultural : Espaço reúne teatro, salas de cinema, galerias de arte, lounge e cafeteria. Entre os espetáculos em cartaz, os clássicos A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, e Ato Cultural, do dramaturgo venezuelano José Ignacio Cabrujas.

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Abril iluminado

pós transplante de córnea Adriana

Acuidade visual pós-transplante

Depois da retirada de mais pontos do transplante (terceira etapa), minha visão segue a cada dia melhor.
É bem verdade que tomei um susto após as primeiras remoções (no início e no final de fevereiro) e a consequente suspeita de um princípio de rejeição. Em razão disso, fui um tanto apreensiva à consulta do final de março. Contudo, ao contrário do ocorrido nas duas outras ocasiões em que a doutora Nathalie retirou pontos, dessa vez, saí enxergando muito melhor.
Embora alguns percalços pelo caminho — como o efeito colateral pelo excesso de corticoides, que prefiro não detalhar aqui — , fico verdadeiramente exultante por começar a reaver minha autonomia de locomoção e retomar o ritmo de leitura e de escrita que mantinha antes. Só o que, a essa altura, ainda não parece factível é a renovação da minha CNH — o tal DUDA já está pago há mais de ano, uma vez que o astigmatismo que ganhei no processo muda a cada remoção de pontos, e o atual grau de meus óculos já não corrige esse problema. Bem, não vi nenhuma nova ruga de preocupação surgir em função disso. Ultimamente, eu já não vinha pegando o carro mesmo.

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Uma nova córnea

transplante de córnea SP

Comentei aqui o problema oftalmológico pelo qual passei em agosto de 2021. Pois aquela úlcera de córnea acabou por deixar uma cicatriz comprometendo todo o chamado eixo visual de meu olho direito.
Entre o segundo semestre de 2021 e até meados de 2022, me consultei com diversos oftalmologistas. Apenas um deles, indicado a nós como sendo um luminar no assunto, e que me atendeu logo após o incidente com a lente de contato — em uma avaliação que hoje sabemos ter sido irresponsavelmente precipitada —, descartou a necessidade de um transplante.
Mais de uma dezena de consultas após aquela (para tratar, inclusive, do problema original), alguns meses depois, já com o diagnóstico fechado de “cicatriz corneana (leucoma central) no olho direito, sem possibilidade de tratamento clínico, e baixa visão do olho esquerdo, devido a 19.75 graus de miopia”, a única intervenção que me restava enfrentar seria mesmo o transplante.
Marcamos, então, uma consulta preliminar no BOS – Hospital Oftalmológico e Banco de Olhos de Sorocaba, centro de referência na área. Após confirmação do diagnóstico, o médico que me atendeu na ocasião inscreveu-me na fila de receptores de córnea do Estado de São Paulo. Fui chamada para o transplante em setembro de 2022.
Desde então, venho sendo acompanhada por uma excelente oftalmologista aqui, no Rio.

Também a propósito da experiência, fiz esta publicação no Instagram:

FELIZ 2023 ☆
“Quis que meu último post de 2022 fosse uma coletânea de fotos de épocas variadas de minha presença nesta e em outras redes. A ideia é me despedir de um ano cujo maior desafio foi, sem dúvida, ter precisado passar por um transplante de córnea. Voltando a enxergar como antes do problema que me afligiu, só tenho a agradecer. À família do doador da minha nova córnea, esteja onde estiver, à minha família, sempre presente, aos médicos que me trataram, e a todos que, de perto ou de longe, torceram por mim.
Que venha 2023! E que nos encontre fortes e aptos aos maravilhamentos que dão sentido à existência.”

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De passagem. Ou podendo me demorar além das cercanias

Porque é imensa a saudade de cair na estrada e de flanar por aí

Mais uma série via Instagram

De Passage shopping mall mulheres ciclistas The Hague Netherlands Journalist Adriana Paiva

Den Haag Centrum (Centro de Haia): Imediações do shopping De Passage

 

Van Alkemadelaan  Den Haag Nederland Haia Holanda Países Baixos‎

Van Alkemadelaan, Haia: Paisagens no caminho para o balneário de Scheveningen

 

Den Haag Centraal train station

Maior estação de trens da Holanda, a Den Haag Centraal comporta também o maior número de linhas

 

Netherlands Europe turismo turistas IATA AMS, ICAO: EHAM urban Den Haag Nederland

Schiphol, Amsterdam: Principal aeroporto da Holanda e um dos maiores da Europa

 

Netherlands Europe Oase ZUID-HOLLAND Nederland

Nieuwe Langendijk, Delft. Holanda

 

Netherlands Delft South Holland agência de publicidade comunicação Nederland

Turistas no centro de Delft. Na faixa, mensagem de boas-vindas alusiva ao Dia do Rei

 

Netherlands Europe Kingsday Roterdã tram urban Den Haag Nederland

No carro dos primos paulistanos, nossos anfitriões em Haia. A caminho de Rotterdam

[ + Mais Holanda ]

França parisienses vélo

Paris: Boulevard Garibaldi e estação Cambronne do metrô

France Europe Europa jornalista Adriana Paiva periodista journalist photos street photography photographer european europeus ruas pedestres

O passeio do Corgi : 15.º arrondissement

Paris França Louvre bairros parisienses arr. arrondissements Europa

Rue de Rivoli  / 1.º arrondissement

[ + Mais Paris ]

 

 
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Vicissitudes de uma miopia progressiva


E sobre rever o modo como usamos lentes de contato

Via post no meu Instagram

blog da jornalista Adriana Paiva miopia progressiva alta problemas oculares armações Ray-Ban Tommy Hilfiger Wilson eyeglasses miopia míopes de nascença míope documentário Janela da Alma oculistas oculista cirurgia refrativa

“(…) Sou míope. Míope de nascença. O mais recente exame de refração detectou – 19.75 na minha vista esquerda e – 6.25 na direita. Por razões distintas nenhum dos olhos pode ser submetido a uma cirurgia de redução de grau.
Pois eis que, no início de agosto, num descuido no manuseio de uma lente de contato gelatinosa, acabei machucando seriamente meu olho direito. Ter sido atendida numa emergência oftalmológica foi o que evitou que o quadro de úlcera de córnea se tornasse mais grave.
Uso lentes de contato desde a adolescência e nunca antes experienciara algo similar. Graças ao fundamental apoio de minha família pude atravessar dias um tanto angustiantes.

Não míopes talvez tenham dificuldade para entender. Mas o fato é que, apesar do alto grau em ambos os olhos, minha limitação visual, até aqui, jamais me impedira de fazer nada que eu quisesse (e também sou grata por isso) – de fotografar a pegar estrada, chegando a dirigir, por exemplo, entre Olinda e o Rio de Janeiro.
A propósito da experiência de viver com limitações dessa ordem, costumo recomendar o ótimo documentário “Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho, também eles míopes.

Por fim, quero registrar aqui o alerta: à menor lesão no olho, ocasionada por uso de lentes de contato, não demore a buscar atendimento. Nesse tipo de situação, é o que determinará se sua córnea ficará ou não com cicatrizes ou se o caso se tornará ainda mais grave.”

blog da jornalista Adriana Paiva olhos visão úlcera córnea colírios soluções oftálmicas uso oftálmico Laboratoires Théa Henri Chibret Novartis Biociências Alcon Mydriacyl Hyabak Flutinol

Na foto do topo, meus óculos de grau – todos com lentes que atenuam o efeito ‘fundo de garrafa’ (nenhum deles, entretanto, com o grau total do meu olho esquerdo). Na imagem acima, parte do que foi prescrito pelos oftalmologistas que me atenderam – alguns dos colírios aplicados de hora em hora.

 
 
 
 
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Google Maps

Das voltas que a internet dá

Abaixo, minha vizinhança no Novo Leblon: Clube e casas do condomínio. Ao fundo, o Mandala. Foto feita na varanda de casa e publicada despretensiosamente na plataforma, cinco meses atrás

Google Gmail da jornalista Adriana Paiva Local Guide Guides

 

Google Gmail da jornalista Adriana Paiva adripaivamovel Local Guide Guides Blog Adri nas Cidades Adriana Paiva Em Trânsito

Acima, print de mensagem enviada pelo Google em agosto. No momento, as exibições da imagem passam de 91 mil


Qual não foi minha reação ao abrir o menos divulgado dos e-mails que acesso do meu celular e deparar com a chuva de confetes? Eu ri.
Fotos de minha autoria, a meu ver muito mais informativas e/ou esteticamente interessantes, não tiveram um décimo sequer desse número de visualizações.

 
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Ainda mais reminiscências


ANO II da pandemia

Também direto do Instagram

foto fotos jornalista Adriana Paiva guarani kaiowa transferida transferência filhos de militar militares Alto Comando do Exército brasileiro Coronel QEMA Antonio Augusto Abreu de Paiva 18.º B Log Quadro de Estado-Maior Ativa Curso de Altos Estudos Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército ECEME Oeste Cavalaria Forças Armadas comando comandou tropas tropa comandantes crianças família indígena famílias indígenas Oficial do Quadro de Estado-Maior Grandes Unidades do Exército Brasileiro

Família guarani-kaiowá. Mercadão Municipal de Campo Grande (MS). #TBT de 1991, ano em que eu e minha família nos mudamos para a cidade.
Como outros de nossos deslocamentos país afora, este também se deu em função da profissão do meu pai que, coronel à época, foi para lá comandar o 18° Batalhão Logístico.
Obs.: (Preferi dessaturar a imagem para republicá-la no blog).


blog da jornalista Adriana Paiva artistas circenses perna de pau foto circo Plano Piloto Bsb UnB Brasília

Brasília. Registro feito alguns anos depois.
Apresentação de trupe circense mirim na Torre de TV.

Sobre posicionamentos

blog da jornalista Adriana Paiva saúde CPI pandemia Covid-19 ministério ministros ministro Queiroga bolsonarismo corrupto sabujo corrupção governo

Já nem lembro em que momento dos anos 2000 deixei de prestar atenção à programação da TV aberta. Mas, desde que a OMS declarou, em março de 2020, que o mundo vivia uma pandemia, tenho assistido, com alguma frequência, ao JN da Rede Globo. No sábado (19/6), em especial, liguei no telejornal sobretudo para verificar como seriam repercutidas as manifestações do #19JForaBolsonaro. Está fresca na memória a cobertura pífia dos protestos de 29 de maio por parte da grande imprensa local. À exceção da Folha de S.Paulo, que deu destaque em sua capa, no dia seguinte (Milhares saem às ruas contra Bolsonaro pelo país), foi a mídia estrangeira que acabou fazendo uma cobertura mais aprofundada.

Voltando ao Jornal Nacional. Para além dos protestos que voltaram a tomar as ruas do país no sábado, forte editorial, sem dúvida, o lido por Renata Vasconcellos e William Bonner, no momento em que ultrapassávamos a trágica marca de mais de 500 mil vidas perdidas para a pandemia: “O sentimento é de horror e de uma solidariedade incondicional às famílias dessas vítimas. São milhões de cidadãos enlutados. Hoje, é evidente que foram muitos – e muito graves – os erros cometidos. Eles estão documentados por entrevistas, declarações, atitudes, manifestações”, destacou Bonner, enumerando: “a aposta insistente e teimosa em remédios sem eficácia, o estímulo frequente a aglomerações, a postura negacionista e inconsequente de não usar máscaras e, o pior, a recusa em assinar contratos para a compra de vacinas a tempo de evitar ainda mais vítimas fatais.” E, mais adiante, continuou a parceira de bancada: “Quando todos nós olharmos para trás, quando nos perguntarem o que fizemos para ajudar a evitar essa tragédia, cada um de nós terá a sua resposta. A esmagadora maioria vai poder dizer, com honestidade e com orgulho, que fez de tudo, fez a sua parte e mais um pouco.

Não menos incisiva foi a nota divulgada pela ONG Rio de Paz, no domingo (20), concomitantemente à ação, na Praia de Copacabana, em memória das vítimas da Covid-19: “Temos mais de meio milhão de brasileiros mortos, um número incontável de enlutados, vítimas que sobreviveram carregando sequelas e milhões de famílias convivendo com o temor da morte por falta de vacina“, pontuou Antonio Carlos Costa, presidente da organização.

“Milhões de brasileiros mantiveram-se calados diante do péssimo exemplo do presidente da República”, continuou Costa, apontando responsabilidades. “Bolsonaro teria sido freado há muito mais tempo se não fosse a cumplicidade fanática dos que lhe dão apoio político”.

Concluo este reproduzindo aqui desabafo que escrevi no meu Instagram, em 2 de junho, enquanto acompanhava sessão da CPI instaurada no Senado para investigar os crimes cometidos na gestão da pandemia:

Em contraste com o depoimento tíbio e repleto de contradições, dado ontem à #CPIdaCovid, pela oncologista Nise Yamaguchi, a exposição objetiva e técnica da médica infectologista Luana Araújo corrobora, com ainda mais força, o que já se suspeitava: a Saúde do país esteve (e, tudo indica, ainda está) completamente a cargo dos caprichos insanos de Jair Bolsonaro. Como a cientista deixou transparecer, em seus primeiros minutos de fala, o ministro Marcelo Queiroga não teve autonomia sequer para fazer valer a sua nomeação. Certamente porque, também aventaram alguns senadores, sendo Luana uma crítica feroz do famigerado tratamento precoce, a escolha teria esbarrado no crivo do tal “gabinete paralelo” — ou seja, os lunáticos que assessoram o lunático-mor. O atraso deliberado na aquisição de vacinas somado à insistência na adoção de fármacos sem eficácia comprovada contra a COVID-19 já havia deixado patente, alguns depoimentos atrás, a estratégia criminosa do governo, ao apostar tudo na “imunidade de rebanho” por infecção, fazendo de nós, cidadãos brasileiros, todos cobaias. Não posso absolutamente conceber que ainda haja um ser humano (digno de assim ser chamado) capaz de defender esse crápula. Desalento quase tão robusto quanto o de ainda não ter sido vacinada tenho ao vislumbrar que um impeachment está longe de encontrar suficiente apoio no Congresso Nacional. Aliás, face a todos os crimes cometidos até aqui pelo homúnculo travestido de presidente da República, há algum tempo tenho pensado que impeachment seria um castigo muito, muito brando.

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Queridos, esqueci de reativar o Twitter

Twitter da jornalista Adriana Paiva Net Claro Cora Rónai imprensa veículos jornalísticos engenharia PUC engenheiro software IFPedestrians

Twitter: Criei meu perfil em 2008. Nos últimos anos, vinha me tornando cada vez menos assídua.

 

Por volta de meados de abril, depois de vir usando o Twitter basicamente para ler sobre assuntos de meu interesse (às vezes, inclusive, sem logar), esqueci de reativar minha conta no site. A regra prevê que, após 30 dias, a conta desativada é automaticamente deletada.

Foi assim que eu, que criei meu perfil na rede há pouco mais de 13 anos (em abril de 2008, para ser exata), vi todo o conteúdo (entre tweets, seguidores, listas, fotos, etc.) se evaporar. No primeiro momento, me chateei por causa do vacilo. Tão logo me dei conta do esquecimento, escrevi ao suporte explicando o que ocorrera.

Nesse mesmo período, conversando com meu sobrinho (engenheiro de computação, trabalhando para outra rede social), ele me sugeriu insistir com o suporte. Criei, então, um perfil com o mesmo nome de minha conta original, mas não vi nada se modificar. Com tantos outros assuntos a me ocupar no momento, por ora, continuo deixando a questão para lá.

blog da jornalista Adriana Paiva

14/05/2018: Lembrança de aniversário. Um mês antes, eu completara 10 anos de rede social.

Twitter da jornalista Adriana Paiva  foto fotos tweet tweets tuíte ciclismo ciclistas

#TBTs em série

ANO II

Também direto do Instagram

carioca off-Momo cariocas atípicos Rio de Janeiro

Esse menino me representa. Explico. O período em que mais gostei de Carnaval foi na infância. Tenho ótimas lembranças de carnavais brincados com minha irmã, nos bailes vespertinos de clubes de Brasília e do Rio, sempre fantasiadas com esmero por minha mãe ou por minha avó. Da adolescência para cá, no entanto, meio que corroborando minha fama de carioca atípica, meu entusiasmo para a folia de Momo passou a variar bastante de ano a ano. Principalmente depois que voltei a morar no Rio, em 2008, houve carnavais em que me senti o garotinho nessa foto — feita num pré-carnavalesco na Cidade das Artes. A sensação de peixe fora d’água parece vir se avolumando desde que inventaram que o Carnaval tem que durar de três a cinco vezes mais do que aqueles 4 dias aos quais havíamos nos habituado.

Em 28 de janeiro …

Fora Collor geração caras pintadas Fora Bolsonaro corrupto Ele não ForaBolsonaro EleNão presidentes corruptos impichados impichado estudantes de Jornalismo caras-pintadas UFMS universidade federal do mato grosso do sul impedimento deposição presidente da República manifestação manifestações

#TBT nostálgico e, de certa forma, oportuno. Agora, que a palavra ‘impeachment‘ volta a andar nas cabeças, andar nas bocas. Inevitável lembrar de mim jovenzinha, estudante de Jornalismo, ao lado de amigos, colegas e professores, clamando pela deposição de um outro presidente da República, nas ruas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul…

adolescentes estudantes secundaristascaras pintadas

É bem verdade que alguns de nossos contemporâneos não tinham muita noção do que estavam fazendo ali. Minha turma, entretanto, não tinha sombra de dúvida.
Algo daquele período de que também sinto falta é do quão mais combativa era a nossa indignação.

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Uma Border Collie entre GYN e o RJ

A primeira viagem aérea de Mallu

Ou sobre como transportar seu cão em meio a uma pandemia

companhia aérea Voe Gol avião aviação voos blog da jornalista Adriana Paiva

O básico, exigido em viagens domésticas, pela maioria das companhias aéreas (neste caso, pela Gol): atestado de saúde, carteira de vacinação, comprovante de vacina antirrábica e caixa de transporte em tamanho suficiente para que o cão não apenas consiga ficar de pé, mas também girar em seu interior.
Minha irmã tinha uma caixa comprada para o Apolo, nos EUA, na época em que ela morou em Caracas. Mas quando ele, já bem idoso, deixou de fazer viagens aéreas com a família, ela acabou passando a caixa adiante. A nova, adquirida para a primeira viagem de Mallu, tem as seguintes especificações: Marca: Charlesco Gulliver – Tamanho 5; comprimento: 81 cm; largura: 61 cm; altura: 60 cm; peso: 7,9 Kg. Capacidade para suportar até 25 Kg.

cães petshops Rio

Acima: Após aterrissar no Aeroporto Santos Dumont, Mallu veio para a nossa casa, na Barra da Tijuca, conduzida pela MooviPet.

blog jornalista Adriana Paiva cães pets petlovers Zeedog doglovers perros border collies adrianapaiva.com.br

No carro dos meus pais, do Novo Leblon à Cobasi.

petshops ração rações alimentação canina Barra da Tijuca

Na Cobasi, minha irmã comprou para Mallu (que está com 7 meses) ração e alguns brinquedos.

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Um post para dizer de outro

Fox Paulistinha gatos poodles doglovers pets

 

A compilação de fotos dos animais de estimação da família apenas começou. Novos acréscimos hão de vir por aí.
Nessa primeira seleção, aparecem 1) três dos nossos poodles; 2) Apolo, o fox paulistinha que eu e minha mãe demos ao meu sobrinho, na véspera de ele se mudar para a Venezuela; 3) “Gatinho”, o pequeno felino que viveu conosco na 112 Sul; e 4) Mallu, a border collie que entrou este ano para o clã.

Até aqui, ficaram de fora: nosso perdigueiro Comanche, a vira-lata Pretinha, a lulu da Pomerânia Judy, a poodle Preta, as gatas Gaia e Mia e os pequineses dos meus avós, o Chang e a Suzuki.
À medida que encontrar outras fotos nos meus arquivos, nos álbuns dos meus pais, ou entre as fotos vindas da casa de meus avós, acrescentarei aos stories.
Do Comanche, a propósito, o perdigueiro que tivemos na época em que residimos na Restinga da Marambaia, encontrei uma pequena preciosidade, dia desses: uma foto onde ele aparece junto à minha irmã (pequenininha), meu pai e minha avó. Cheguei a digitalizá-la, mas como a original era pequena e, ainda por cima, sofreu um rasgo quando a removi do álbum, ela ainda precisará de edição.

À iminência do término de um ano que se revelou tão difícil, escolhi tangenciar assunto que ativa em mim os melhores sentimentos: os animais que passaram por minha vida — e os que vêm chegando por aí. 

Que 2021 venha mais leve e nos brinde com verdadeiros motivos para celebração. Paz, saúde e amor para todos nós.

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#MarinaPresente

blog da jornalista Adriana Paiva ciclista bicicleta dissertação mobilidade ativa labcidade Ricardo Abramovay vídeo Erika Berenguer arquitetura urbanismo ativista vídeo homenagens mãe educadora ambiental Maria Claudia Kohler pai oceanógrafo video ativismo bairro Pinheiros ciclistas urbanos planejamento urbano

#PedaleComoMarina: Arte por Juliana Calheiros

 

Perda doída e difícil de processar a de Marina Kohler Harkot, socióloga e cicloativista de 28 anos, atropelada enquanto pedalava pela Avenida Paulo VI (zona Oeste de São Paulo), na madrugada de 8 de novembro, por um motorista de SUV, que fugiu do local sem prestar socorro.

Não a conhecia pessoalmente, mas pude acompanhar um pouco de sua atuação como estudiosa sobre mobilidade urbana.
Em setembro de 2016, publiquei, no blog, referência a um estudo então recém-divulgado (Mobilidade por Bicicleta e os Desafios das Mulheres de São Paulo), conduzido por Marina e colegas do Grupo de Trabalho de Gênero da Ciclocidade. Os dados colhidos na pesquisa pioneira viriam, mais tarde, a servir de base para sua tese de mestrado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).

Menina aplicada e comprometida com seus ideais, Marina Harkot vai fazer muita falta. Ainda mais nesses tempos de carrocentrismo revigorado sob o lema “Acelera, São Paulo”.
Abaixo, uma das muitas homenagens feitas à ativista:

Sobre o Spotify

…e adesão a outras plataformas

  • Playlists novas e o período em escolhas musicais

Escolhas musicais por Adriana Paiva - Beck Jarvis Cocker

seleção musical por Adriana Paiva - Elvis Costello Marie Modiano Jarvis Cocker

 
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Não sei se mais por desejo de simplificar as coisas ou por pretender alguma originalidade, já que tenho conta em inúmeras redes sociais, acabei adotando assinaturas diferentes em algumas delas: AdriPaiva, no Spotify; Drixpaiva, no Instagram, por exemplo.
Tenho dúvidas, hoje, se essa foi a escolha mais acertada, se eu não deveria ter usado sempre minha assinatura profissional. Lembro que, no Instagram, quando entrei, não havia ninguém usando Adriana Paiva. Mas também preciso admitir que, em abril de 2012, quando abri minha conta, eu não tinha lá um grande apreço pela plataforma – principalmente em função da perda na qualidade das imagens.
Digamos que essa mesma falta de entusiasmo tenha se dado quando entrei no Spotify. Eu via aquilo ali como mais uma opção lúdica, entre as muitas que já me entretinham. Para quem chegou a ser considerada ‘early adopter’ (sim, e fui, de fato), hoje estou inclinada a reconhecer que me faltou visão ao aderir a essas plataformas.

Descoberta curiosa: A pessoa que escolheu Adriana Paiva como nome de usuário no Spotify tem um gosto musical em nada semelhante ao meu.

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Motivos para deixar o confinamento

Em busca de soluções no comércio do entorno

Entre o Millenium, o Shopping Novo Leblon e o Rio Design Barra

blog da jornalista Adriana Paiva Barra da Tijuca julho 2020 segurança shopping centers Ancar Ivanhoé protocolos covid-19 Rio

blog da Adriana Paiva livrarias cariocas lançamentos Café Severino Argumento.

Os registros acima são da tarde de 7 de julho (uma terça-feira), quando fui ao Rio Design Barra – um dos três shoppings contíguos ao Novo Leblon –, à procura de artigos que não encontrei em outras lojas do comércio local. Aproveitei que não havia muita gente circulando por lá e subi ao último piso, para sondar em que condições estavam funcionando os estabelecimentos que costumo frequentar. Em frente ao Cinépolis (fechado), a Livraria Argumento acabava de prestar atendimento a um cliente.
No meu post do Instagram sobre o assunto, falei do Gula Gula e do Adegão Português (ambos abertos), mas não comentei a surpresa de ver a Casa Graviola, um de meus restaurantes naturais preferidos nas redondezas, de portas fechadas. Liguei para a unidade da Olegário Maciel em busca de informações e uma funcionária me disse que a filial do Rio Design Barra não voltará a abrir.
Na breve passagem pelo shopping, também pude notar as medidas em acordo com os protocolos de reabertura do comércio no Rio, como funcionários medindo a temperatura de quem entra e totens com álcool em gel distribuídos pelos três pisos. Além disso, as lojas que vi pelo caminho traziam afixados em suas vitrines cartazes indicando a capacidade máxima de clientes.
Embora as precauções por parte dos comerciantes, estou certa de que ainda não é o momento de voltar a flanar por esses lugares como eu fazia antes da Covid.

Falando em livrarias e pandemia, algumas aquisições do período

máquina de escrever Underwood Typewriter souvenir Van Gogh Museum artesanato mini casario Olinda periodista jornalista cultural Adriana Paiva transportadoras família mãe mamãe vovô vô Edmundo regalito de la madrecita leitura leituras Jorge Goyeneche Genoveva Arcaute narrativa argentina romances

Postei a foto acima nos meus ‘stories‘ do Instagram, em maio. Ao lado da máquina de escrever Underwood que herdei de meu avô – e da agenda que minha mãe trouxe para mim, de Buenos Aires -, os livros que eu acabara de comprar pelo site da Livraria da Travessa: O que Ela Sussurra, de Noemi Jaffe, e A Vida Pela Frente, de Romain Gary – sob o pseudônimo Émile Ajar. Em uma segunda imagem, acrescentei a observação de que a entrega dos exemplares, pela transportadora Total Express, se deu antes do que eu previra.

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Reminiscências em profusão

Quarentena | Dos meus arquivos para o Instagram

  • Aniversário de Brasília


Academia Torp crianças natação infantil Histórias de Brasília Bsb Asa Norte SQN 103

Brasília DF brasilienses Distrito Federal Instituto Goethe fotos por Adriana Paiva

Brasília 60 anos, fragmentos de uma compilação-homenagem. No alto, meus sobrinhos. Acima, vista da chegada à cidade; no Congresso Nacional, intervenção de alunos de workshop conduzido pelo alemão Kurt Buchwald. Link para a seleção completa[ + Mais Brasília ]

  • Pinacoteca do Estado de S.Paulo

arte escultores esculturas parque da Luz pintura óleo

museu Coletiva Portugal Novo portugueses pinadecasa Alfredo Ceschiatti Guanabara escultura em bronze‎

Pinacoteca de São Paulo, Parque da Luz & Estação Pinacoteca | Registros entre 2005 e 2016: Série 1 (9 fotos); Série 2 (8 fotos). | [ + Mais São Paulo ]

  • Arte de Rua

streetart urbanarts arte de rua grafite Luis Bueno Ornitol

Cine Belas Artes Petra

Arte de Rua: Rio, Brasília, São Paulo, Paris…Série 1 (21 fotos) ; Série 2 (9 fotos).

  • Dia do Rei – Haia

Netherlands Europe Kingsday tram urban Den Haag Nederland

27 de abril de 2015. Haia, Holanda | Link para a seleção de fotos ( 5 ) | [ + Mais Holanda ]

 

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Distanciamento Social * Cap. II

Rio de Janeiro, Março / Abril de 2020

Avistei os cabelos brancos de longe. Voltava da padaria do condomínio e vinha subindo a pequena rampa que desemboca no bosque contíguo ao edifício onde moro. Longe de mim querer constrangê-la, mas algo me impeliu a sustentar o olhar quando a bonita senhora, regulando com a idade de minha mãe, passou por mim. Acenamo-nos com um meneio de cabeça, a cerca de metro e meio de distância – convém enfatizar. “Não me censure”, li em seu olhar acabrunhado, “sei que pertenço ao grupo de risco.”
O que, no entanto, resta reluzente de nossos caminhos cruzados é a imagem da muda de planta que ela trazia em uma das mãos.

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Alguns dias depois de decretada a pandemia da Covid-19 fui ao Carrefour, supermercado mais próximo do Novo Leblon, para comprar itens que não encontro no Petit Marché — mercadinho dentro do shopping do condomínio. Vi por lá mais jovens que idosos.
Já em uma ida posterior ao supermercado, em 3 de abril, encontrei por lá um número maior de clientes e bem mais idosos do que, a essa altura, seria recomendável. Certamente, por ser início de mês e pela proximidade da Páscoa, mas possivelmente também como reflexo do desdém com que o parvo que ocupa o Planalto tem tratado as recomendações sobre distanciamento social.
Nesse dia, me chamou especialmente atenção a quantidade de pessoas identificadas como entregadores da Rappi e do Uber Eats fazendo compras e lotando filas nos caixas. Exato. Lotando — a despeito de, a cada 15 minutos, mais ou menos, uma funcionária pedir, pelo alto-falante, que os clientes mantivessem, entre si, distância mínima de um metro. Face a essa situação, soam até ridículos aqueles procedimentos, à entrada da loja, de medir a temperatura dos clientes e borrifar álcool em gel nos carrinhos de compras.

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Vacina contra a gripe

Medida louvável adotada no condomínio: todos os edifícios e casas do Novo Leblon onde há moradores com mais de 60 anos receberam agentes encarregados de aplicar a vacina contra a gripe. Meus pais tomaram. Em tempos normais, a vacinação ocorre no clube – onde agora funciona, excepcionalmente, uma espécie de “gabinete de crise”.

 
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Dias de confinamento

Rio, 24 de março de 2020

Nestes tempos de incerteza e distanciamento social ocasionados pela pandemia do coronavírus, é óbvio que também passo por momentos de ansiedade. E, à maneira do que relata Claudia Colluci em sua coluna na Folha de S.Paulo, angustio-me sobretudo em relação ao bem-estar de meus pais, ambos com 74 anos. Mas eu, diferentemente da colunista, atuo como jornalista freelancer e agora posso, portanto, me dar ao luxo de me desligar da torrente diária de informações sobre o assunto.

Novo coronavírus epidemia pandemia de Covid-19

Foi, aliás, o que tentei fazer nos últimos dias, evitando os noticiários a todo custo, tal o ponto de saturação a que cheguei, inclusive enquanto acompanhava, pela TV,  a CNN Brasil e a Globo News disputando qual dos veículos faz a mais eficiente cobertura da pandemia. Informações fidedignas são imprescindíveis, mas quero continuar me desligando do fluxo sempre que me aprouver.

Neste período, o alheamento deliberado me permitiu, entre outros feitos, organizar leituras pendentes e começar a colocá-las em dia, experimentar novas distrações – no domingo, foi o ciclo de leitura em “streaming’ Leer En Casa, organizado pelos argentinos Juan Parodi e Maxi Legnani  –, ver episódios atrasados das séries que acompanho, treinar meu nihongo enferrujado, além de auxiliar meus pais, buscando inclusive animá-los com diferentes opções de entretenimento. Tudo sem descuidar de meus sagrados minutos de atividade física.

Falando em família, ninguém há de discordar que atravessar momento de tal ineditismo com a Internet de que hoje dispomos torna a situação um tanto menos angustiante. Traz conforto abrir o computador ou pegar o celular e saber, em questão de minutos, como vão os queridos mundo afora. Saber como estão irmã e sobrinha em Goiânia, o sobrinho mais velho em Curitiba ou como meus primos, hoje morando em Düsseldorf e Lisboa, administram a crise por lá. Sem falar, é claro, dos amigos também espalhados por aí. 

Tento valer-me daquele otimismo que os italianos vêm ostentando em cartazes nas fachadas de suas casas e em mensagens rede afora: Andrà tutto bene. Isso. Também gosto de acreditar que, munidos de informações de fontes confiáveis, observando os devidos cuidados (i.e., os preconizados por autoridades médicas e pela própria OMS) e dando apoio a quem necessita, ao fim e ao cabo, ficaremos todos bem.

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Outras pedaladas

Fragmentos via  ‘Instagram Stories’

Rijksmuseum Fietsersbond Amsterdam bicycles racks foto Adriana Paiva ciclismo cyclists Plan Vélo de la Ville de Paris Anne Hidalgo ponto de táxi museums streets Photo streetphoto street photography Musée d'Orsay franceses Museu de Orsay

foto de da Adriana Paiva fotos Velo-city 2018 cicloativismo BikeParade adrinascidades paulistanos questões urbanas infrastructures cyclablesfoto jornalista Adriana Paiva

foto Adriana Paiva cyclist cyclists Benoordenhout bairros holandeses bicicletas de carga ciclista fietser Vélib vélos électriques cargo bike periodista journalist jornalista Adriana Paiva

foto de Adriana Paiva bicicleta dobrável estações de trem train estations The Hague Den Haag Netherlands photo bike bikes fietsers europeia europeus Países Baixos Olimpíada Jogos Olímpicos periodista fotos da jornalista Adriana Paiva photos

foto de Adriana Paiva The Hague Nederland Centrum shopping centro comercial photo bicyclette Paris en Selle PlanVelo cyclist cyclists photo Bsb DF Plano Piloto fotos da jornalista Adriana Paiva photos

Os ciclistas, mundo afora:

* Amsterdã, imediações do Rijksmuseum >> Paris, entre o Rio Sena e o Museu d’Orsay * Pier Mauá (Velocity 2018) >> Avenida Paulista * Benoordenhout, Haia >> Ipanema, Posto 8 * Copacabana, Posto 5 (Rio 2016) >> Estação de trem Den Haag Centraal * De Passage, Haia >> Esplanada dos Ministérios, Brasília *

Links para as séries completas [ 1 ] [ 2 ]

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#TBT sem filtro

Publicado, primeiro, em meu perfil no Instagram

Royal Dutch Gazelle throwbackthursday IG photos by bicycle manufacturer company in the Netherlands Gazelle factory in Dieren Nederland espaço urbano ciclista europeia holandeses europeus smartphones bikes holandesas fábrica holandesa  bicycles

Ciclista ao celular | Delft, Holanda: Flanando por entre canais em um dia chuvoso de primavera.

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No blog | + Bikes, Ciclistas & Ciclovias

* Junho – Mês da Bicicleta * Europa sobre duas rodas * + Ciclismo no Instagram * Recortes da Rio 2016 * Pedalando pela Ciclovia da Paulista * Brasília: Eixão do LazerRio, Verão 2015 * Outubro/Novembro 2017 * Mobilidade por bicicleta | Desafios das ciclistas de SP * À beira do Rio Sena * Pedalando pela UrcaVelocity 2018 / BikeParade *

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Nome inscrito na história da televisão brasileira

Primeira engenheira da TV Globo

Primeira engenheira Marlene Paiva prima Antonio Augusto primo engenharia eletrônica telecomunicações matéria reportagem digitalizada digitalizadas engenheiras PUC-Rio emissoras Brasil Memória Globo 50 anos do Jornal Nacional prima meus nossos primos primas família pioneirismo feminino imprensa brasileira jornalismo telejornalismo brasileiro CEDOC Centro de Documentação comunicação política TV Organizações Roberto Marinho engenheiro Wilson Brito ex-Diretor de Engenharia coluna social caderno Zoom acervo brasileiras GloboTV

Fiz o achado acima em meio a documentos e fotos que, trazidos da casa de meus avós há tempos, eu ainda não havia me disposto a explorar. Trata-se de recorte de uma edição do jornal O Globo de abril de 1972, onde se destacava o pioneirismo de três mulheres recém-contratadas para atuar na área técnica da TV Globo. Uma delas, a única engenheira formada do grupo, é Marlene (foto à esq.), prima de primeiro grau do meu pai — Marlene Nunes Pimentel (Paiva Nunes, seu sobrenome de solteira).

Excertos da matéria

Televisão já tem mulher trabalhando na técnica

“Trabalhar na área técnica de uma emissora de televisão sempre foi privilégio dos homens, pelo menos no Brasil (…) Agora, entretanto, esse baluarte do trabalho masculino caiu, pois a TV Globo passou a ter três integrantes do chamado sexo frágil em sua equipe técnica: uma engenheira e duas especialistas de nível médio.

Marlene

Quando se escrever a história da televisão brasileira, a engenheira Marlene Nunes Pimentel será, obrigatoriamente, citada como a primeira mulher a trabalhar na parte técnica de uma emissora. Ela aceita o fato de maneira normal, como mera decorrência de sua vocação para a eletrônica. Formou-se em 1964, na PUC, em engenharia eletrônica, e fez cursos de especialização em telecomunicações.
— Depois de formada, passei alguns anos trabalhando no Departamento Nacional de Telecomunicações e, em função da minha especialidade, fiquei familiarizada com o funcionamento das emissoras de televisão. Há cerca de um ano, fui convidada a trabalhar na Central Globo de Engenharia pelo seu diretor, engenheiro Wilson Brito. Custei a me decidir, mas há um mês aceitei (…)
Seu setor é o de Planejamento e Controle e sua atividade envolve projetos de novas emissoras da Rede Globo, estações repetidoras e retransmissoras (…)”

Dois anos mais tarde – Ainda desafios 

Ao pesquisar no Acervo O Globo, não encontrei a matéria supracitada. Achei, no entanto, esta reportagem, publicada no suplemento “Jornal da Família” de junho de 1974 (clique para ampliar). O título traz a interrogação: “O Mundo já é das mulheres?”. No alto da página: “Chefe de equipe da TV Globo, Marlene Nunes Pimentel é a primeira mulher no País a ocupar este cargo.”

acervo digital jornal O Globo matérias reportagens digitalizadas sociologia USP mulheres em cargos de chefia ONU política movimento feminista brasileira brasileiras trabalho trabalhadoras ciência conquistas feministas cientistas cientista e deputada federal Bertha Lutz

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Itinerâncias

Chamados d’além-mar

ascendência descendência portuguesa europeia dupla nacionalidade cidadania bisavós bisavô bisavó bisnetos bisneta Adriana Paiva Antonio Augusto Abreu de João Paiva Agostinho Figueiredo Esther Alves cidadã lusitana cidadãos portugueses lusitanos fotografias antigas estrangeiros álbum de família jornalista Adriana Paiva imigrantes europeus lusos Porto Concelho vila Nelas Viseu Beira Alta freguesia raízes lusitanas retratos antigos Portuguese nationality citizenship jus sanguinis

Meu avô Edmundo, em registros feitos entre 1935 e 1944: Filho de portugueses que se conheceram no Brasil — tive a sorte de conviver com eles durante um bom período de minha infância; minha bisavó Esther era de Matosinhos, meu bisavô Antonio, de Viseu. Ah, sim, quando eu me entendi por gente, vovô já não tinha cabelos


Já se vão alguns anos desde que meus primos André e Thiago, filhos do irmão de meu pai, adquiriram cidadania europeia e escolheram a Europa para viver. O fato de nossos pais serem netos de portugueses trouxe, é claro, facilidades ao processo.

Thiago, o caçula do meu tio, mudou-se para Düsseldorf em função de seu trabalho como diretor de arte em uma agência de publicidade. Foi na cidade alemã, aliás, que sua primeira filha veio ao mundo. Depois de um período vivendo nos Estados Unidos (Chicago), também por injunções profissionais, recentemente ele resolveu voltar para a Alemanha. André, o primogênito, rumou para Portugal com esposa e filhos, comprou apartamento por lá e, segundo diz o titio, não pensa em, tão cedo, voltar a morar no Brasil.

primos de 1° grau primeiro primogênitos retratos fotografia descendentes de italianos e portugueses Paiva dupla nacionalidade europeus foto retratos cidadania herança europeia passaporte europeu prima irmãos familiares parentes da jornalista Adriana Paiva Cascais Germany Alemania alemã alemão alemães

André e Thiago em 2 tempos: o primogênito e o caçula de meu tio Edmundo

Essa facilidade em construir uma vida em cidades tão díspares é algo que, a despeito de minha própria experiência “cigana”, continua me causando admiração. No caso dos meus primos, me pergunto até que ponto o fato de eles também terem pai militar (como eu e minha irmã) não tornou as decisões ainda mais fáceis. Meu tio é oficial superior da Marinha, atualmente, na reserva.

fotos viagens meu pai papai Pelotas RS viajantes Antonio Augusto cadete quase aspirante base aérea aviões avião Hércules 2º Regimento de Cavalaria Mecanizada Turma Humaitá AMAN 1968 tio das Forças Armadas carreira vida militar militares cavalariano Rio Grande do Sul comando Marinha capitão de Mar e Guerra comandante Edmundo Paiva colégio naval oficiais navio Terra do Fogo

À esquerda: Meu pai, no 4° ano da AMAN, a caminho de São Borja (RS) ; final do curso de Cavalaria incluía partidas de polo na Argentina. Nas fotos ao lado, meu tio quando jovem oficial; navio de passagem pelo Estreito de Magalhães (Chile).

Há algum tempo experimentando a serenidade advinda de fincar raízes junto aos meus, depois de anos mudando de cidade — com mais frequência até que meus primos, enquanto titio esteve na ativa –, de repente, me vejo sondando possibilidades para algo além das fronteiras do Rio de Janeiro.

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De minhas viagens à Amazônia

Fotos publicadas em meu site e nos meus perfis no Flickr e no Instagram

yanomamis povos indígenas originários endereço email e-mail contato do blog cão cachorro cachorros animal de estimação região Pico da Neblina Comando de Fronteira Rio Negro 5º Batalhão de Infantaria de Selva Batalhão ianomamis ianomami indígenas Amazonia São Gabriel yaripo fronteira Venezuela Sivam Sipam índios terra indígena Funai Ministério da Justiça Alto Rio Negro Urihi terra-floresta indigenous people Amazon rainforest Sipam Sivam Amazonas photos periodista brasileña brazilian journalist Fotos de Adriana Paiva

Menino yanomami e seu cãozinho. Aldeia de Maturacá, 2002

Várias das fotos que fiz em minhas viagens à região amazônica (a trabalho e a passeio) estão, há anos, na Internet. Adicionadas ao meu site, à minha galeria no Flickr e, mais recentemente, também ao meu perfil no Instagram – algumas, diga-se, amiúde reproduzidas sem minha autorização.
Aliás, se você vir por aí alguma dessas fotos sem o devido crédito acompanhando-a – ou, ainda, se tiver interesse em publicar meu material –, agradeceria que entrasse em contato (o e-mail do blog).

Há poucos dias, no calor da discussão sobre a possível extinção do Fundo Amazônia e do aumento do desmatamento na região, subi no IG uma pequena série de fotos de uma viagem que fiz em 2002. Abaixo, uma delas:

Região Norte Amazônia desmatamento queimadas voo sobrevoo Cabeça do Cachorro São Gabriel da Cachoeira tomada aérea ianomâmi ianomâmis SOS Fundo Amazônia Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Inpe Noruega Alemanha floresta amazônica clima aquecimento global aldeias árvores avião Fotos Amazon rainforest forest Norway deforestation periodistas brasileños prensa photos press jornalista Adriana Paiva

Sobrevoando a Terra Indígena Yanomami: A caminho da Reserva de Maturacá. Novembro de 2002

Depois de subir as (3) imagens, constatei que os desvios de cor ficaram bastante acentuados. Importante dizer que as fotos foram feitas com uma de minhas câmeras Nikon (analógicas) e, embora o filme tenha sido revelado e digitalizado em laboratório profissional, os problemas (que já vinham do registro original) ficaram ainda mais evidentes quando as imagens foram para o Instagram. Preciosista que continuo sendo, é possível que qualquer hora apague o post.

Ainda Amazônia | Outras imagens

Reserva indígena crianças meninas ianomâmis arquitetura construção ianomâmi construções típicas aldeia aldeias Pico da Neblina Maturacá Ayrca Região Alto Rio Negro ICMBio fronteira Brasil Venezuela floresta

Menina yanomami: Aldeia de Maturacá, 2002

Urihi Terra-floresta casa povos originários maloca Yanomami taba aldeia povo indígena índios ianomâmis Fotos por Adriana Paiva

Reserva yanomami de Maturacá: Guiados pelas crianças da aldeia

blog da jornalista Adriana Paiva encontro dos rios Negro e Solimões Rio Negro safári amazônico encontro das águas parque ecológico Amazonas Porto de Manaus do Porto da Ceasa rainforest ecological park

Parque Ecológico Janauari: Iranduba (AM), 2003.

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Ainda os patinetes elétricos

Eis que me vejo premida a retomar o assunto

No Rio, a situação segue indefinida

transportes aplicativos compartilhados Grin Tembici Yellow Uber texto jornalístico por Adriana Paiva Ipanema Beach Igreja da Candelária corredor cultural Centro do Rio Orla carioca 021 cariocas turistas Assembleia Legislativa do Estado do Rio blog da jornalista Adriana Paiva

Centro do Rio, junho 2019: Patinetes estacionados entre o CCBB e a Casa França-Brasil

A necessidade de autorização do Detran-RJ ou a carta branca para que os patinetes elétricos trafeguem pelas calçadas? Difícil apontar absurdo maior nesse projeto de lei aprovado, de maneira atabalhoada, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), no dia 13 de junho.
A proposta normativa repercutiu tão mal que um dos autores do texto, deputado estadual do PSL, solicitou veto ao governador, alegando que o fazia após ouvir reclamações da população. Mesmo que tivesse havido uma tal deferência ao clamor popular, o fato é que a organização e a fiscalização do trânsito, no perímetro urbano, são atribuições do Município.

Como já afirmava em meu post de 10 de junho, é de suma importância que a regulamentação do modal não tarde a ser definida. Mas o que não é concebível é que isso ocorra sem consulta prévia a quem tem expertise sobre o assunto.

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Patinetes elétricos na ordem do dia

Adesão maciça, regulamentação a caminho

transportes aplicativos compartilhados Grin Tembici Yellow Uber mulheres líderes políticas política Ipanema Beach Orla carioca 021 cariocas turistas Assembleia Legislativa do Estado do Rio blog da jornalista Adriana Paiva

Ipanema, Posto 8: Trecho de orla onde patinetes da Grin são tão numerosos quanto os da Yellow

Pelo que leio em veículos de imprensa, aqui e ali, a virada de mesa da prefeita de Paris não demorou a reverberar nas bandas de cá.

Na quinta-feira, 6 de junho, Anne Hidalgo anunciou, em uma coletiva de imprensa, medidas que visam ordenar o uso dos patinetes elétricos na capital francesa.
Na ausência de um quadro jurídico claro”, os patinetes na cidade se multiplicaram de “forma anárquica”, comunicava, no Twitter, o perfil da prefeita.  Em Paris, atualmente, 12 empresas operam nesse ramo e há cerca de 20 mil patinetes elétricos em circulação. O temor da prefeita era o de que, sem regras claras, no ano que vem esse número chegasse a 40 mil.
Além de ressaltar o fato de que o patinete elétrico é um modal que contribui para a redução do uso de veículos poluentes, Hidalgo escreveu na mesma rede social: “Não se trata de pregá-lo ao pelourinho. Mas é preciso ordem e regulamentação para garantir a segurança no trânsito e pacificar ruas e calçadas.”

Vamos lá, em caixa alta: SEGURANÇA no trânsito. PACIFICAR ruas e CALÇADAS.

Serei sempre uma ardorosa defensora dos transportes limpos. Mas espero que você que me lê aqui não saiba o que é estar andando tranquilamente pela calçada (lugar, lembremos o óbvio, onde a preferência é do pedestre) e quase ser atropelada por patinetes em alta velocidade. Pois eu sei. Por pouco, não aconteceu comigo. Em Ipanema e no centro da cidade.

fotos VLT patinetes scooters patinete Grin questões urbanas mobilidade urbana Orla Conde Blog da jornalista Adriana Paiva

Praça 15, Centro do Rio: Do meu Instagram

Verifica-se, no caso dos patinetes, algo semelhante ao ocorrido com outras inovações: elas chegam, conquistam hordas de adeptos, e, apenas algum tempo depois, a regulamentação acontece. Mas, também nesse caso, a sociedade começa a fazer pressão para que as regras sejam estabelecidas e de forma clara.

Reportagens veiculadas em abril passado já davam conta de que, no Rio, com o aumento exponencial do número de usuários de patinetes elétricos (a partir do final de 2018), também vinham se multiplicando os registros de acidentes – de atropelamentos de pedestres a colisões com outros veículos.
Por ora, as regras para o uso e trânsito de patinetes na capital fluminense têm caráter provisório e obedecem decreto publicado em 2018. Na ALERJ, entretanto, aumenta a pressão para que a regulamentação não demore mais a sair.

Na capital paulista, depois da decisão polêmica que resultou na retirada das ruas, no final de maio, de mais de 500 patinetes, a Grow, proprietária das marcas Grin e Yellow, anunciou, em 6 de junho, que voltava a operar normalmente, após efetuar o credenciamento da empresa junto à Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes de São Paulo.
Cabe lembrar: A Grow Mobility Inc. é resultado da fusão, anunciada em janeiro deste ano, da mexicana Grin, maior operadora de patinetes elétricos da América Latina, com a startup brasileira Yellow, que já liderava, por aqui, o negócio de bicicletas compartilhadas sem estação.

Outras cidades brasileiras também vêm discutindo como regular o uso do modal. Em Porto Alegre, por exemplo, a prefeitura abriu uma consulta pública para coletar opiniões da população, não apenas acerca do serviço de patinetes compartilhados no esquema ‘dockless’ (sem estação fixa), mas também sobre o de bicicletas (elétricas e convencionais).

GYN Goiânia capital goiana Setor Bueno scooters cidades economia compartilhada veículos compartilhados adrinascidades micro-mobility blog environmentally friendly electric scooters mobility Instagram da jornalista Adriana Paiva

Goiânia, abril de 2019: Operação da Grin, na capital, começou no final de março

 

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O período em imagens | Abril 2019

 Via Instagram

Temporada em GYN

GYN Família Adriana Paiva jornalista viajante Goiania Setor Marista skyline edifícios shopping Órion Complex Complexo Orion centro hospitalar centros cirúrgicos periquitos gabiroba guabiroba frutos Instituto Panamericano da Visão Parque Areião Vaca Brava macacos-prego museu Goiás esporte esportes scooters patinete Grin vista aérea Uber Lounge Aeroporto Santos Dumont outono 2019...Fotos por Adriana Paiva

Aeroporto Santa Genoveva * Vistas do Mundi Consciente Square: Complexo OrionSetor Marista * Centro Cultural Oscar Niemeyer * De psitacídeos e de frutas nativas * Atenção! Macacos-prego à espreita * Patinetes elétricos por todos os lados * Alameda Ricardo Paranhos * Paisagens do retorno ao Rio *  

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A primeira vez em que votei no Rio

E como foi bom fazê-lo transbordante de otimismo

A Onda Verde Gabeira 43 - PV RJ Partido Verde candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro 2010 ano também de eleição presidencial eleições estaduais presidenciais Lava-Jato ex-governador Operação Lava Jato Rio blog da jornalista Adriana Paiva

Fernando Gabeira: Candidato ao governo do Rio, em 2010; (reprodução do YouTube)

Embora carioca, só vim a fazer do Rio de Janeiro meu domicílio eleitoral em 2008, ano em que me mudei de São Paulo.  A primeira vez em que votei na cidade onde nasci, pasmem, foi em 2010.  De lá para cá, minha aposta para a Presidência da República recaiu, por três pleitos seguidos, em Marina Silva. Em 2010 (pelo PV), em 2014 (PSB) e, em 2018 (já pela Rede Sustentabilidade, partido por ela fundado).

Volto, no entanto, àquele 2010 de minha estreia como eleitora em plagas cariocas sobretudo para lembrar que meu voto para governador, naquele ano, foi, convicta e orgulhosamente, para Fernando Gabeira (PV).
Triste admitir, mas, desde lá, não votei para candidatos ao cargo com a mesma convicção. Gabeira, como se sabe, perdeu no primeiro turno para Sergio Cabral Filho, que concorria à reeleição.

Fui ao Twitter buscar o que escrevi sobre as eleições em questão. Entre outros comentários, encontrei, em 28 de setembro de 2010:

Eleições de 2010 Governo do Rio de Janeiro

Como se vê, àquela altura Sergio Cabral já não me inspirava mínima credibilidade. Considerando que suas penas somam, hoje, algo perto de 200 anos de prisão, fico inclinada a enxergar aí um sinal de que devo seguir confiando em meu feeling.

Mas não deixa de ser melancólico lembrar que, enquanto minha desconfiança vociferava a excruciantes decibéis, Cabral continuou a convencer a maior parte do eleitorado fluminense, vindo, inclusive, a facilitar a eleição de seu companheiro de sina, o agora também presidiário, Luiz Fernando P. (me recuso a escrever sua alcunha neste blog), outro que nunca me convenceu.

Culto à personalidade

Considerações tantas talvez para demonstrar que, embora venha repetindo minha aposta em determinados candidatos, não tenho políticos de estimação. Há anos, faço minhas escolhas priorizando pautas (progressistas, sempre) e não pessoas e partidos.

Afora por uma e outra ilusões, típicas de adolescentes, ao longo da maior parte da minha vida tenho sido refratária a um hábito tão comum por estas bandas: o culto à personalidade. E nunca, NUNCA caí na esparrela de ajudar a eleger pretensos salvadores da pátria.

Coerente com essa postura, não disfarço meu desinteresse em estabelecer aproximação com pessoas que não veem problemas em se encolher sob ‘ismos’ — de lulistas a bolsonaristas. Isso quando não aderem a iniciativas ainda mais estapafúrdias. Quem nunca esbarrou, nas redes sociais, com fulanos Lula da Silva, beltranas Moro ou – pesadelo dos pesadelos – ciclanos Bolsonaro?
Mas, enfim, fanatismo é assunto sério e não vou eu me estender aqui sobre os motivos que levam pessoas a abdicar de suas identidades e a seguir cegamente outras.

 

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Recordações do MS

Campo Grande * Década de 1990

ateliê Arte do Pantanal animais pantaneiros tamanduá bandeira meu pai papai comandante comandou Antonio Augusto Abreu Paiva Turma AMAN 68 1968 quarteis comando quartel Comando Militar do Oeste 18º Batalhão Logístico 18º B Log Batalhão de Transporte Exército Cavalaria militar general generais coronel coronéis oficial filho filhos filha oficiais militares de carreira época em que moramos no Mato Grosso do Sul jornalista Adriana Paiva jornal Diário

Ateliê Arte do Pantanal: De postais e camisetas, mimos com temática regional

Voltando a mexer em postais e fotos, me ocorreu verificar se estabelecimentos que eu frequentava quando moramos em Campo Grande (entre 1991 e início de 1993) ainda estão em funcionamento. Estariam em atividade, por exemplo, nos moldes em que os conheci, o Arte do Pantanal e o Bar Camaleão?

Sobre o Arte do Pantanal, é possível que, em algum grau, minha memória me traia, mas a imagem que me ficou desse período foi de adquirir uma grande variedade de souvenirs em uma lojinha situada na Avenida Afonso Pena – uma das principais da capital -, não muito distante de onde morávamos. Nossa casa ficava na rua Sargento Cecílio Yule – perpendicular à avenida — , em um trecho da vila militar reservado às residências de coronéis e generais. Nessa época, meu pai comandava o 18° Batalhão Logistico.

Do bar Camaleão, já cheguei a falar aqui. Tocado pela família Espíndola, o lugar era um dos mais fervilhantes pontos de encontro de artistas e intelectuais, na capital sul-matogrossense. Quando fiz a foto (abaixo) do recital de Adriana Calcanhotto, aliás, o diretor cultural do bar era o artista plástico Humberto Espíndola, irmão mais velho das cantoras Alzira e Tetê.

show violão música cantora gaúcha músicos cantoras musical jornalismo cultural cantores point cultural MS caderno 2 cultura foto por Adriana Paiva jornalista

Bom, como o Google não me pôde fornecer informações precisas sobre o bar e o ateliê, resolvi perguntar aos amigos Oscar e Mariliz, profundos conhecedores da ‘Cidade Morena‘.

Também jornalista (e, como eu, cobrindo área cultural), Oscar me disse que o bar esteve em atividade por algumas temporadas, na década de 1990, e depois fechou – e que a família Espíndola, desde então, não investiu mais nesse tipo de empreitada. Já o Arte do Pantanal, com aquele perfil que conheci, ao que parece, não existe mais.

 

À margem do causticante verão

Entre os programas da temporada…

Acréscimos às minhas listas de podcasts

Podcasts da jornalista Adriana Paiva - Peta causa animal direitos animais ativismo periodismo España veículos argentinos portugueses de Portugal jornalismo literário vegetarianos e veganos

Alguns dos podcasts que acompanho via Spotify

Como se tornou habitual nos janeiros em que estou no Rio, venho destinando os dias a raras atividades longe de meus domínios. Enquanto o calor segue inclemente lá fora, em casa, diversifico distrações. Entre leituras e maratonas de séries, também cuido de atualizar minha lista de podcasts.

Na mais recente edição do Copiô, Parente  – produzido pelo Instituto Socioambiental – (ISA), a partir de Brasília -,  Leticia Leite responde dúvidas sobre como as políticas do novo governo afetarão as comunidades quilombolas.
Já os dois últimos programas da Rádio Companhia trazem conversas entre o organizador e os autores da recém-lançada “Democracia em Risco?: 22 Ensaios sobre o Brasil Hoje” (uma de minhas leituras no momento), coletânea de textos que têm por mote a eleição de Jair Bolsonaro.

Criado a partir de um grupo no Facebook, dois anos depois do Travelogue (1° podcast da revista Condé Nast Traveler), o semanal  Women Who Travel  mantém um pouco do espírito da rede social, com mulheres – representantes das mais diversas profissões – compartilhando experiências e dicas sobre viagens ao redor do mundo.

Quando não ouço os podcasts a partir dos sites dos veículos (GuardianNPRRTP, Público etc.), tenho preferido ouví-los pelo Spotify. Mas há um sem-número de outros aplicativos e agregadores disponíveis. Embora não acesse com a mesma frequência, também gosto do Soundcloud. Recentemente, passei a acessar o argentino Wetoker, portal de podcasts onde conheci o interessante Diccionario de Argentinas, apresentado pelas jornalistas Soledad Vallejos e Laura Cuckierman. Para ouvir pelo smartphone, o Google Podcasts é outra ótima opção.

Também valem a audição:

* Notícias e análise política: * Colunistas EldoradoToday in FocusCafé da ManhãA Europa que ContaCasos da AmnistiaRevista 5 W * Slate Magazine * Entrevistas: * Ilustríssima Conversa * Vida de Jornalista * Literatura: Guardian BooksPenguin Podcast  * Meet The Writers * Cine | TV: * Behind The Screen * CinemaxThe Frame * Ciclismo: * Cycling News * Pró-animais | Veganos : * Peta Podcast * Ordinary Vegan *  

Podcasts da jornalista Adriana Paiva Guardian Books jornalismo literatura jornal Público análise política urbanismo cidades mobilidade urbana alimentação vegetariana periódicos cinema libros podcasters nación podcastera

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Instagram e possibilidades

Recursos para contar histórias

Demorei a me render ao Instagram Stories.  Em 2016, quando lançaram o recurso, não me empolgava minimamente a ideia de publicar conteúdos que desapareceriam 24 horas após eu colocá-los online. Mesmo após anunciada a novidade de que essas publicações poderiam ser alçadas à condição de destaques, permanecendo no ar por tempo indeterminado, continuava a não me sentir suficientemente motivada a explorar a ferramenta.
Há pouco mais de uma semana, entretanto, deixei a má vontade de lado e resolvi experimentar. Enfrentando a instabilidade da plataforma (e vários ‘o Instagram parou’, entre uma publicação e outra), coloquei no ar três séries de fotos em torno de temas que me são caros: ‘ciclismo / mobilidade por bicicleta’ e ‘arte urbana’. Veremos o que se descortina a partir daí
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fotos blog da jornalista Adriana Paiva Drixpaiva IG Insta Photos Brazilian Journalist journalists Cyclists around world and Street art travel traveler - Den Haag Albert Heijn B.V. supermarket Netherlands The Hague Amsterdam Europa experiência europeia holandesa Amsterdã holandês mercados supermercados holandeses europeu europeus Delft Países Baixos Paris France Europa

Sobre ciclismo e arte de rua:  Por ora, três séries com 8 a 9 fotos cada.

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